Um tema recorrente no debate sociológico sobre a educação é o protagonismo do estudante. Formar novas gerações de forma autônoma e permanente capacitando alunos a entenderem a realidade social é tarefa árdua que exige muito esforço e responsabilidade. Entretanto, ainda é comum encontrar práticas pedagógicas que afastam o aluno da escola. Um professor em sala de aula transferindo conhecimento aos seus alunos sentados e calados é uma ideia totalmente superada no debate sobre a educação e se faz importante a afirmação de novas práticas.
É importante que o estudante saiba que ele constrói conhecimento durante a sua formação. Ele é parte fundamental do processo de ensino-aprendizagem que deve equilibrar uma relação dinâmica entre formação, conhecimento, participação e responsabilização. Desta forma estes estudantes serão personagens principais de um processo que os tornam preparados para a solução de problemas reais do seu meio.
O termo protagonismo permite pensar um mecanismo que fortaleça a perspectiva do conhecimento para a autonomia. A autonomia é condição determinante para o estudante estar apto a pensar, agir, transformar e decidir por si só as suas escolhas, assumir a responsabilidade e de se inserir como sujeito social. A autonomia é um imperativo ético na educação e não um complemento.
A ponte para esta possibilidade perpassa por um ambiente adequado para reforçar a promoção desta autonomia. Exemplo disso é o ambiente internacional. Em um país de outra língua e outros hábitos, é fundamental a preparação do estudante brasileiro para torná-lo apto a exercitar de forma criativa e crítica todas as situações que lhe são apresentadas. É desta forma que o estudante se torna capaz de construir espaços de diálogo e participação, construindo oportunidades para a conexão com a vida real.
Logo, o processo pedagógico é coisa séria e implica em uma escola que promova um ambiente que seja a ponte para estas grandes possibilidades, e estudantes protagonistas de suas histórias que possam potencializar e desenvolver competências para exercer a cidadania e transformar a realidade.
